Projecto - Quinta Penedo da Cegonha em Évora - Projecto de Execução(Fase 3 do Projecto)

19 de janeiro de 2008

A Proposta:


A proposta para a Quinta Pedagógica do Penedo da Cegonha, situa-se em Évora junto à Variante do Modelo.

Esta propõe actividades organizadas para grupos escolares e seniores durante a semana assim como ao fim de semana. Nestes dias propõe-se que a Quinta esteja orientada t através das suas actividades tambem para toda a família.

A Quinta Pedagógica do Penedo da Cegonha quer oferecer aos seus visitantes um momento de aprendizagem e contacto com a natureza e proporcionar conhecimentos dos mecanismos da vida animal e vegetal.

Para tal existem diversas zonas com caracteristicas distintas que proporcionam essas actividades, como por exemplo a horta, o pomar, a vinha, o contacto directo com os animais, entre outras.

Os principais animais são abordados numa perspectiva recreativa e pedagógica, sem linguagens técnicas que possam impedir o usufruto da informação pelas crianças e jovens.

Aos adultos, dar-se-á a conhecer algumas das principais raças e respectivas características, bem como a distribuição geográfica dos diversos animais e a função ou funções para o qual são criados.

No que se refere à avifauna, a aves silvestres que vivem em liberdade, devem ser observadas pois apresentam diferenças no seu canto, penugem, na alimentação, entre outras.


Plano de Modelação:


No que se refere a modelação de terreno, apenas se suavisou o mesmo, mantendo-o na sua forma natural, pois o projecto em si, não carecia de grandes alterações ao nivel de modelação.


Plano de Plantação:

Relativamente à vegetação, esta foi toda proposta, visto que o espaço de projecto não apresentava qualquer coberto arboreo.

Desta forma, propos-se vegetação caracteristica de galeria ripicola, para a respectiva linha de água. Para a o sistema seco, propos-se um montado misto de sobro e azinho.

Relativamente à vinha e ao olival estes foram propostos de forma a que se retir rendimento dos mesmos e que todo o processo de colheita sirva de actividades nesta quinta pedagogica, assim como para o pomar e a zona de horta.

Plano de Pavimentos:

A pavimentação é um aspecto fundamental dos percursos cicláveis, não só porque é determinante para a durabilidade do conjunto da estrutura, bem como contribui decisivamente para os aspectos de segurança e conforto dos utilizadores.

Pavimentos com uma superfície mais regular oferecem mais conforto, dado que acusam menor trepidação. Ao mesmo tempo deverá ser anti-derrapante. As situações de rugosidade deverão remeter-se às situações de abrandamento da velocidade, exactamente pelo efeito de desconforto e aparente insegurança que provocam.

Os pavimentos são variados e a sua aplicação rege-se por variados critérios - custos, facilidade de implementação, durabilidade e resistência, integração na envolvente e facilidade de reposição em caso de ser danificado.

SOLO ESTABILIZADO

Características: o solo estabilizado resulta da mistura de agregado grosso, areão, areia, argila e solo calcário. Desta mistura deverá resultar um pavimento com boa permeabilidade após cilindragem.

Vantagens: usa materiais naturais mas confere-lhes uma durabilidade superior ao solo natural.

Cria uma superfície suave e regular (dependendo do solo natural) a custos baixos.

Integra-se muito bem na paisagem natural.

Desvantagens: a superfície não tem um desgaste uniforme apresentando susceptibilidade à erosão. A mistura correcta do solo estabilizado é difícil de se adquirir.

LAJES DE BETÃO

As lajes são armadas com malha-sol e com acabamento superficial de regularização ou não-armadas e sem regularização de superfície.

Características:

Vantagens: Boas condições de resistência, inclusive em situações de submersão pelas águas (quando as lajes forem reforçadas e possivelmente ancoradas).

Baixa degradação do material.

Boa capacidade de integração na envolvente.

Caso o acabamento superficial não seja regularizado e antes lavado, dispensa armação.

Desvantagens: Necessita de selagem das juntas entre as lajes e de juntas de fissuração para a superfície não fissurar e partir no caso de regularização da superfície. Em caso de necessidade de destruição, é difícil a reposição do pavimento.,

Construção: Sub-base de granulometria extensa com espessura 0.15m. As lajes de betão são construídas in situ com cofragem que delimita a caixa do pavimento. Estende-se a rede malha-sol que vai dar consistência ao pavimento, e preenche-se de betão. As cofragens são retiradas e ficam as juntas de dilatação, que devem ser seladas. Devem-se também fazer juntas de fissuração para o pavimento não fragmentar.


SAIBRO SOLTO

Colocado sobre uma camada de granulometria extensa.

Características:

Vantagens: pavimento muito permeável. Utilizado em áreas naturais e rurais com poucos declives.

Desvantagens: Elevada degradação por acção hídrica. Forte necessidade de recarga de pavimentação. Pavimento fortemente conotado com circulação pedonal, o que pode provocar confusão com o espaço pedonal.

Em zonas declivosas existe o perigo de arrastamento de partículas, com consequente degradação do pavimento e necessidade de recarga, em situações de algum declive.

Construção: a camada de saibro de espessura 0.15m é colocada sobre uma camada de brita (0.15) envolta em geotêxtil. Na camada de brita, deve-se colocar um dreno para ajudar a escoar a água sub-superficial. Esta base de pavimento constrói-se sobre solo compactado.

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