A proposta tinha como principal objectivo preservar o carácter monumental e exuberante das Muralhas de Évora, assente na simplicidade do desenho.
Assim, traçou-se uma linha de caminhos ao longo da Muralha permitindo o afastamento e a aproximação da mesma pelo transeunte, de forma, a que este a pudesse observar umas vezes mais de perto e outras mais afastado, mantendo sempre o contacto visual com a mesma.
Contíguo à Escola dos Salesianos, propôs-se uma zona elevada relvada e com um coberto vegetal denso, de forma a servir de zona de estadia e de actividades lúdicas e de recreio, como também de anulação de limites do espaço e ocultação de zonas mais degradadas situadas junto à Escola.
Junto às Portas da Lagoa, mantiveram-se os exemplares de Prunus avium devido ao seu esplêndido porte.
Na zona do antigo parque de estacionamento d’ Avis, propôs-se uma zona de estadia e de contemplação para o forte de Stº António e Aqueduto das Águas de Prata.
Assim, tendo em conta o potencial desta zona, propôs-se a implantação de um Núcleo Museológico junto à Muralha, na zona das antigas habitações, podendo este também funcionar como zona de esplanadas e Biblioteca.
Foi mantido o Olival, no entanto foram criados espaços com um carácter mais intimista, proporcionando uma utilização diferente por parte de quem usufrui do espaço.
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