Projecto - Análise da Área Urbana e Rural do sector Sul da cidade de Évora (Fase 1 do Projecto)

21 de janeiro de 2008

Análise e Diagnose da Paisagem rural, peri-urbana e urbana do sector Sul da cidade de Évora

ESTUDO DO RELEVO

· Em geral a área em estudo, apresenta um relevo pouco acidentado, onde se destacam pontos mais elevados, caracterizados por zonas de cabeço.

· Morfologicamente identificam-se um festo principal que passa na zona sudeste da área em estudo que divide a bacia do Guadiana da bacia do Sado. Identificam-se ainda dois festos secundários.

· A área em estudo é atravessada por um curso de água principal, correspondente ao rio Xarrama. A Ribeira do Trugela é outra linha de água também com alguma expressão nesta área. As restantes linhas assinaladas em planta, de menor expressão, correspondem a linhas de drenagem natural perceptíveis no terreno.

· Existe apenas dois pontos notáveis da paisagem, sendo eles um centro de encontro e um centro de distribuição, respectivamente.

DECLIVES

No espaço em estudo os declives que se destacam são os que se apresentam entre 0% e 2%.

Em menor abundância, surgem que se encontram entre 15% a 25%.

ORIENTAÇÕES

No espaço em estudo observa-se que predominam as encostas que se apresentam numa situação plana, encontrando-se completamente expostas.

As encostas quentes e temperadas encontram-se na zona em estudo, equitativamente representadas na carta.

No que se refere às encostas mais frias, estas surgem com menor significado na zona em estudo.

HUMANIZAÇÃO DA PAISAGEM E VALORES NATURAIS

OCUPAÇÃO / USO ACTUAL DO SOLO

Existem cinco sistemas de uso do solo:

  1. Montados de sobro e/ou azinho

2. Culturas arvenses de sequeiro, campo total/aberto (sem árvores), com coberto arbóreo disperso a muito dispersos;

  1. Culturas arvenses de regadio
  2. Povoamentos florestais (Eucaliptal/Pinhal);
  3. Culturas tradicionais (Horta/Pomar/Vinha/Olival).

USO URBANO

· O centro histórico, as áreas habitacionais, as áreas industriais, os equipamentos e serviços, a Etar, e o aeródromo foram considerados como elementos importantes do uso urbano.

· Dentro das áreas habitacional encontram-se diversas tipologias de edificado, sendo elas os bairros, apartamentos, habitações unifamiliares e plurifamiliares. Os bairros periférios, no geral são muito banais e desinteressantes quanto à qualidade dos espaços públicos e às suas relações com os arredores não urbanos.

· Os equipamentos e serviços englobam as áreas de recreio (piscinas, campos de futebol), parques de estacionamento, restaurantes, parques de campismo e hipermercados.

VALORES NATURAIS E CULTURAIS

Os valores naturais encontrados na zona de intervenção são as galerias ripícolas, as sebes de compartimentação e as manchas residuais de vegetação – Bosquetes.

  • Galerias Ripícolas
  • Sebes de Compartimentação
  • Manchas Residuais de Vegetação – Bosquetes

Dentro dos valores culturais analisados na zona de intervenção, podem encontrar-se património arquitectónico, quintas e montes com interesse, estruturas ligadas à sistematização do uso da água (moinhos, poços e tanques) e muros de limite de propriedade.

  • Património arquitectónico
  • Quintas e montes com interesse
  • Estruturas ligadas à sistematização do uso da água
  • Muros de limite de propriedade

REDE VIÁRIA

· As estradas principais que se encontram na área em estudo são a estrada das Alcáçovas e de Viana do Alentejo.

· Dentro das estradas secundárias encontram-se os arruamentos e os caminhos rurais. Quanto aos arruamentos, nota-se uma maior concentração nas áreas já urbanizadas que correspondem essencialmente a bairros periféricos e ligações para as quintas. No que diz respeito aos caminhos rurais nota-se maior relevância numa proposta de articulação entre a cidade e a paisagem rural envolvente principalmente aqueles que se situam no domínio público ou semi-público.

· O caminho-de-ferro para as Alcáçovas é outro dos elementos ligados à rede viária.

DEGRADAÇÕES

· Na área em estudo estão presentes alguns elementos que danificam a paisagem, sendo eles lixeiras, escombreiras, sucatas, depósitos de lixo, construções degradadas e elementos que se destacam na negativa.

· Outro elemento degradante na paisagem é o rio Xarrama, pois este apresenta-se com as águas poluídas que provocam mau odor, provocando uma poluição visual e olfactiva muito intensa.

· No que se refere à linha de alta tensão, esta provoca na paisagem um grande impacto negativo, assim como as pedreiras.

VISUALIZAÇÃO DA PAISAGEM

Dentro da visualização da paisagem destacam-se os pontos com elevado interesse visual e os respectivos pontos panorâmicos na paisagem.

Neste sector da cidade de Évora sobressai-se a forte relação visual directa com o centro histórico, que também tem correspondência numa sólida ligação afectiva dos residentes à sua cidade.

Visualiza-se os silos com grande destaque. Relação com a cidade (Sê). Silos são um ponto de referência que entra em conflito com a Sé. A Sé e o Alto de S. Bento, destacam-se como fortes elementos visuais na paisagem.


Análise:





Projecto - Área Urbana e Rural do sector Sul da cidade de Évora (Fase 2 do Projecto)

Proposta para a zona Urbana:



Proposta para a zona Rural:

Cortes de soluções tipo:



Proposta para o espaço em estudo:

Percursos: Os percursos são divididos em categorias distintas:

  • Pedonal;
  • Ciclovias;
  • Equestre;
  • Veículos, apenas nos circuitos que já se encontravam na área em estudo, pois apresenta dimensões próprias para a circulação dos veículos assim como pavimento apropriado.

Os percursos vão ser complementados com placas informativas que advertem o tempo de duração do respectivo percurso, o seu grau de dificuldade, e as respectivas zonas de interesse que vão surgindo ao longo do trajecto.

Surgem a uma distancia repetitiva, papeleiras, permitindo assim que o transeunte não coloque os papeis no chão e que o espaço se apresente sempre limpo.

Criou-se situações de estadia como áreas de descanso, de desfruto, contemplação, assim como de zonas de merendas que possibilitem ao transeunte fazer uma refeição sem ter de recorrer obrigatoriamente às zonas de apoio.

Espaços Verdes Urbanos:

Parque Urbano: A proposta consiste em manter e valorizar o carácter hortícola que o espaço apresenta. Tendo em conta a sua localização, junto ao centro Histórico, este deve apresentar dinâmica de situações a fim de quebrar a monotonia por quem ele queira transitar.
Parque Ribeirinho: Este parque tem como objectivo valorizar e contemplar a área da ribeira e da respectiva galeria ripícola

Galeria Ripícola: A Galeria Ripícola deverá ser mantida e valorizada de modo a preservar o seu valor ecológico.

Antiga Lixeira: Esta área foi recuperada a fim de a valorizar e de ser utilizada por quem percorre o espaço.
Foi colocada vegetação de forma fechada junto à ETAR, pois em termos de vistas, não tem qualquer interesse, no entanto a mancha de vegetação abre na direcção do centro Histórico de forma a, da elevação poder ser visualizado e contemplado.

ETAR: Junto à ETAR, surge um lago, com vegetação característica, de forma a purificar a água que é lançada para a Ribeira da Torregela e Xarrama, a fim de esta não se apresentar poluída em termos visuais e odoríferos.

Quinta Pedagógica: Localiza-se na Quinta do Penedo da Cegonha. O Objectivo da criação da Quinta Pedagógica baseou-se na quinta já existente, pois esta apresenta-se numa situação estratégica em termos de localização (visto se encontrar próximo do centro Histórico) e também nas distintas características, no que se refere à diversidade de situações (animais, culturas cerealíferas e policulturas).

Pontos de Apoio e Turismo Rural: É destinada a local de apoio a Quinta da Moita de Carna, visto esta se apresentar numa zona onde se localiza um dos percursos do espaço.

Destinadas a Turismo Rural são o Monte das Flores, visto este já anteriormente ter contido turismo rural, o Monte da Chaminé e o Monte da Serralheira.

Vegetação em Espaço Rural: A vegetação será a característica da região, apresentando nas zonas secas, vegetação respectiva vegetação de sistema seco, assim como na galeria ripícola a vegetação de sistema húmido.

Vegetação em Espaço Urbano: No espaço urbano a vegetação será ornamental, visto esta apresentar um maior contraste e uma maior diversidade.

Pavimentos: Os pavimentos serão com material da região e o mais natural possível.


Projecto - Quinta Penedo da Cegonha em Évora - Projecto de Execução(Fase 3 do Projecto)

19 de janeiro de 2008

A Proposta:


A proposta para a Quinta Pedagógica do Penedo da Cegonha, situa-se em Évora junto à Variante do Modelo.

Esta propõe actividades organizadas para grupos escolares e seniores durante a semana assim como ao fim de semana. Nestes dias propõe-se que a Quinta esteja orientada t através das suas actividades tambem para toda a família.

A Quinta Pedagógica do Penedo da Cegonha quer oferecer aos seus visitantes um momento de aprendizagem e contacto com a natureza e proporcionar conhecimentos dos mecanismos da vida animal e vegetal.

Para tal existem diversas zonas com caracteristicas distintas que proporcionam essas actividades, como por exemplo a horta, o pomar, a vinha, o contacto directo com os animais, entre outras.

Os principais animais são abordados numa perspectiva recreativa e pedagógica, sem linguagens técnicas que possam impedir o usufruto da informação pelas crianças e jovens.

Aos adultos, dar-se-á a conhecer algumas das principais raças e respectivas características, bem como a distribuição geográfica dos diversos animais e a função ou funções para o qual são criados.

No que se refere à avifauna, a aves silvestres que vivem em liberdade, devem ser observadas pois apresentam diferenças no seu canto, penugem, na alimentação, entre outras.


Plano de Modelação:


No que se refere a modelação de terreno, apenas se suavisou o mesmo, mantendo-o na sua forma natural, pois o projecto em si, não carecia de grandes alterações ao nivel de modelação.


Plano de Plantação:

Relativamente à vegetação, esta foi toda proposta, visto que o espaço de projecto não apresentava qualquer coberto arboreo.

Desta forma, propos-se vegetação caracteristica de galeria ripicola, para a respectiva linha de água. Para a o sistema seco, propos-se um montado misto de sobro e azinho.

Relativamente à vinha e ao olival estes foram propostos de forma a que se retir rendimento dos mesmos e que todo o processo de colheita sirva de actividades nesta quinta pedagogica, assim como para o pomar e a zona de horta.

Plano de Pavimentos:

A pavimentação é um aspecto fundamental dos percursos cicláveis, não só porque é determinante para a durabilidade do conjunto da estrutura, bem como contribui decisivamente para os aspectos de segurança e conforto dos utilizadores.

Pavimentos com uma superfície mais regular oferecem mais conforto, dado que acusam menor trepidação. Ao mesmo tempo deverá ser anti-derrapante. As situações de rugosidade deverão remeter-se às situações de abrandamento da velocidade, exactamente pelo efeito de desconforto e aparente insegurança que provocam.

Os pavimentos são variados e a sua aplicação rege-se por variados critérios - custos, facilidade de implementação, durabilidade e resistência, integração na envolvente e facilidade de reposição em caso de ser danificado.

SOLO ESTABILIZADO

Características: o solo estabilizado resulta da mistura de agregado grosso, areão, areia, argila e solo calcário. Desta mistura deverá resultar um pavimento com boa permeabilidade após cilindragem.

Vantagens: usa materiais naturais mas confere-lhes uma durabilidade superior ao solo natural.

Cria uma superfície suave e regular (dependendo do solo natural) a custos baixos.

Integra-se muito bem na paisagem natural.

Desvantagens: a superfície não tem um desgaste uniforme apresentando susceptibilidade à erosão. A mistura correcta do solo estabilizado é difícil de se adquirir.

LAJES DE BETÃO

As lajes são armadas com malha-sol e com acabamento superficial de regularização ou não-armadas e sem regularização de superfície.

Características:

Vantagens: Boas condições de resistência, inclusive em situações de submersão pelas águas (quando as lajes forem reforçadas e possivelmente ancoradas).

Baixa degradação do material.

Boa capacidade de integração na envolvente.

Caso o acabamento superficial não seja regularizado e antes lavado, dispensa armação.

Desvantagens: Necessita de selagem das juntas entre as lajes e de juntas de fissuração para a superfície não fissurar e partir no caso de regularização da superfície. Em caso de necessidade de destruição, é difícil a reposição do pavimento.,

Construção: Sub-base de granulometria extensa com espessura 0.15m. As lajes de betão são construídas in situ com cofragem que delimita a caixa do pavimento. Estende-se a rede malha-sol que vai dar consistência ao pavimento, e preenche-se de betão. As cofragens são retiradas e ficam as juntas de dilatação, que devem ser seladas. Devem-se também fazer juntas de fissuração para o pavimento não fragmentar.


SAIBRO SOLTO

Colocado sobre uma camada de granulometria extensa.

Características:

Vantagens: pavimento muito permeável. Utilizado em áreas naturais e rurais com poucos declives.

Desvantagens: Elevada degradação por acção hídrica. Forte necessidade de recarga de pavimentação. Pavimento fortemente conotado com circulação pedonal, o que pode provocar confusão com o espaço pedonal.

Em zonas declivosas existe o perigo de arrastamento de partículas, com consequente degradação do pavimento e necessidade de recarga, em situações de algum declive.

Construção: a camada de saibro de espessura 0.15m é colocada sobre uma camada de brita (0.15) envolta em geotêxtil. Na camada de brita, deve-se colocar um dreno para ajudar a escoar a água sub-superficial. Esta base de pavimento constrói-se sobre solo compactado.

Projecto - Bairro da Malagueira, espaço contíguo à Escola Andre de Gouveia Évora


No âmbito da cadeira de Projecto Arquitectura Paisagista II, desenvolveu-se, com base no conceito de ARTE, nomeadamente PINTURA, a ideia do desenho para este projecto desenvolveu-se tendo em conta a forma de uma paleta.

Como era proposto em programa, o projecto teria de conter uma plataforma anexada aos moinhos, que neste caso se pretende que funcionem como atlires de pintura assim como de outras actividades relacionadas com artes.

Desta forma, surgiu a ideia da plataforma ser uma paleta e as árvores dispostas na mesma, funcionarem como se de cores se tratassem .

Os percursos apresentam uma forma rectilínea,"agarrados" aos pontos estratégicos para a entrada no espaço, tendo em conta as entradas/saídas do espaço adjacente ao lago da Malagueira.

No que se refere à vegetação esta apresenta-se associada ao restante desenho, permitindo que todo o espaço disponha de zonas de sombra.

O revestimento proposto será prado, pois este apresenta diferentes sazonalidades ao logo do ano, e desta forma oferece ao espaço uma certa dinâmica de situações.



A Planta


Projecto - Pim Teatro Évora

Fotografia aérea do espaço em estudo.

A Proposta:

No âmbito da cadeira de Projectos de Arquitectura Paisagista II, foi desenvolvida uma proposta de um Projecto para os espaços do Pim Teatro.

A localização é deveras interessante, pois encontra-se na área junto às Piscinas Municipais de Évora no Alto de S. Bento de Castris, um dos pontos mais altos da cidade, onde se pode contemplar toda a malha urbana e alguns dos edifícios com maior valor arquitectónico e cultural, como a Sé Catedral de Évora, o Teatro Garcia de Resende, a Muralha, entre outros.

Assim, tendo em conta a sua localização e a função que o Pim Teatro desempenha, o projecto assenta numa proposta baseada nos anfiteatros ao ar livre.

Tendo em conta este conceito foi desenhado o anfiteatro voltado para o cenário urbano da cidade de Évora.

Foi também criado um espaço/ recanto, denominado por "zona de recreio", que proporciona diferentes actividades, como jogos tradicionais, atelier, etc.


Projecto - Ribeira de Alpedriche


Os espaços abertos devem ser entendidos, não só como locais de lazer e desfrute paisagístico mas, também, como espaços que desempenham um papel importante na gestão de recursos fundamentais, como a água, o solo a flora e a fauna.


O projecto do parque ribeirinho contempla a dinâmica dos sistemas naturais que se encontram em constante transformação e evolução, com distintas características funcionais, paisagísticas e ecológicas ao longo do tempo, fazendo dessas características o principal objectivo de trabalho para actividades de educação ambiental e para atracção do público.


Os princípios principais para a elaboração deste projecto são os seguintes:

· Conceber um espaço com características distintas dos que já existam na cidade, mas tendo em conta as ligações já existentes;

· A concepção de trilhos e pequenos espaços que potenciem e valorizem as características naturais do lugar e que proporcione óbvios benefícios directos e indirectos para a qualidade de vida da população;

· Conceber um espaço onde a sua gestão será tendencialmente sustentável, na procura de um equilíbrio entre as componentes funcionais, ecológicas e paisagísticas;

· O desígnio da Educação Ambiental, como vocação central de todas as actividades a desenvolver neste espaço;

· A construção de um espaço, que embora subordinado à temática ambiental, responda e atraía públicos diversos e promova o convívio intergeracional.


Este projecto pretende dar resposta a um amplo conjunto de utentes, desde aqueles que procuram o convívio com a natureza, de forma enquadrada com actividades de educação ambiental, passando por aqueles que querem permanecer no parque durante um determinado período de tempo, praticando outras vivacidades como jogging e outras actividades desportistas e também utilizando o parque de merendas.


Não é assim uma proposta direccionada para um público de uma determinada faixa etária, mas sim para um público diversificado, que pode vir ao Parque individualmente, em grupo, ou num âmbito familiar.


A estrutura ecológica deste parque, permite desenvolver determinados aspectos de recreio, especialmente passeios a pé a cavalo e de bicicleta.
O exercício de marcha e corrida encontrará no parque, extensos percursos que possibilitam a prática de um desporto saudável.


Desportos tradicionais a céu aberto, recintos equipados com aparelhos de ginástica, circuitos de manutenção, encontrarão lugar na rede de corredores e espaços que constituem o parque.


O projecto para a Ribeira de Alpedriche consiste na sua requalificação, assim como tornar esta área num parque ribeirinho.


Para tal é necessário converter áreas privadas em áreas públicas e semi-publicas.


A margem Norte irá conter um Centro Hípico onde os Trilhos desta vão apresentar dimensões que permitam ser realizados percursos pedestres, a cavalo e BTT. Este será complementado com informação sobre as plantas autóctones existente na Ribeira, de forma a informar e sensibilizar os visitantes da importância destas espécies.


A margem Sul irá conter um jardim de recepção, com zona infantil e de esplanada, uma praça para estadia e contemplação. Aproveitando o Olival existente numa zona de merendas.


O caminho que se encontra na margem Sul estará ligado ao interior do bairro das Corunheiras a partir de um percurso de manutenção que unirá a zona da ribeira ao campo de jogos que existe no centro deste bairro.


Neste espaço vai permanecer o campo desportivo, áreas para as práticas desportivas tradicionais, equipamentos de ginástica e uma pista de patinagem.


Junto a esta margem estará colocado um centro de dia para idosos e um infantário para crianças onde decorrerão actividades de educação ambiental, onde as diferentes faixas etárias podem interagir directamente com o espaço que as envolve.


Na zona mais próxima da Ecopista, encontra-se uma área de estadia tendo a tipologia de jardim com aromáticas precedentemente identificadas a fim de informar os visitantes das espécies e das suas principais características. Este espaço vai permitir um convívio mais alargado à zona da Ecopista.


Os percursos, base fundamental do projecto, vão funcionar com uma rede que liga tanto o interior como o exterior do Bairro, mais propriamente os espaços abertos que se situam no íntimo deste, assim como a zona da ribeirinha e da Ecopista.

O Projecto:


Projecto - Ribeira de Alpedriche e Praceta do Bairro do Bacelo

No âmbito da cadeira de Projectos de Arquitectura Paisagista II, desenvolveu-se a seguinte proposta para os espaços localizados no Bairro do Bacelo em Évora, caracterizados por uma forte e densa malha urbana que apresenta dois espaços abertos distintos.

A Praceta, com uma grande inclinação e o espaço junto à Ribeira de Alpedriche com um denso maciço arbustivo muito pouco cuidado.

Tendo em conta os dois espaços e as suas diferentes tipologias, criou-se um projecto com o objectivo de os unificar dando-lhe o mesmo carácter e a mesma linguagem, como se um fosse o prolongamento do outro.

Assim, partindo da Praceta, criou-se uma zona pavimentada e nivelada, com a função de estadia. Do prolongamento dessa área surge na zona junto à ribeira a continuação da anterior, com a mesma função.

A área mais próxima da Ribeira apresenta um relvado que possibilita uma variada diversidade de actividades que se queiram praticar.

Uma zona com um carácter mais intimista foi criada em forma de círculo, possibilitando a quem queira nela estar. Este círculo é composto por degraus que funcionam como bancos. O interior do círculo, contem relva, dando assim continuidade ao restante relvado. Como continuidade da zona de estadia em forma de círculo, foi criada uma semicircunferência que corresponde a uma área mais direccionada para as crianças. Para tal, foi proposto um Parque Infantil.

No que se refere à vegetação, salientam-se dois alinhamentos muito acentuados, um referente à zona da Praceta prolongado para a zona da Ribeira e o outro alinhamento corresponde ao percurso que vem da zona da Ecopista (pode observar-se na totalidade da proposta da Ribeira de Alpedriche).
A restante vegetação próxima da Ribeira é característica de zonas ribeirinhas.

Deve salientar-se que este projecto é a 2ª fase do Projecto da totalidade da Ribeira de Alpedriche. Ou seja, esta fase corresponde apenas a uma área à qual se desenvolveu um projecto mais pormenorizado.




As imagens do espaço actualmente.

Praceta




Espaços junto à Ribeira de Alpedriche.




A Proposta e Respectivos cortes.




Projecto - Espaços abertos circundantes às Muralhas de Évora

Como primeiro trabalho no âmbito da cadeira de Projecto de Arquitectura Paisagista I, desenvolveu-se uma proposta para os espaços abertos circundantes às Muralhas de Évora entre as chamadas Portas de Alconchel e as Portas de Avis.

A proposta tinha como principal objectivo preservar o carácter monumental e exuberante das Muralhas de Évora, assente na simplicidade do desenho.

Assim, traçou-se uma linha de caminhos ao longo da Muralha permitindo o afastamento e a aproximação da mesma pelo transeunte, de forma, a que este a pudesse observar umas vezes mais de perto e outras mais afastado, mantendo sempre o contacto visual com a mesma.

Estes caminhos são pontuados com árvores já existentes, nomeadamente alguns Cupressus sempervirens.

Contíguo à Escola dos Salesianos, propôs-se uma zona elevada relvada e com um coberto vegetal denso, de forma a servir de zona de estadia e de actividades lúdicas e de recreio, como também de anulação de limites do espaço e ocultação de zonas mais degradadas situadas junto à Escola.

Junto às Portas da Lagoa, mantiveram-se os exemplares de Prunus avium devido ao seu esplêndido porte.

Na zona do antigo parque de estacionamento d’ Avis, propôs-se uma zona de estadia e de contemplação para o forte de Stº António e Aqueduto das Águas de Prata.

Assim, tendo em conta o potencial desta zona, propôs-se a implantação de um Núcleo Museológico junto à Muralha, na zona das antigas habitações, podendo este também funcionar como zona de esplanadas e Biblioteca.

Foi mantido o Olival, no entanto foram criados espaços com um carácter mais intimista, proporcionando uma utilização diferente por parte de quem usufrui do espaço.



Imagem do Projecto, desde a entrada na Muralha junto à CCDRA e a Porta de Avis.

Imagem do Projecto, desde a Porta de Alconchel até a entrada na Muralha junto à CCDRA.


Projecto - Templo Romano em Évora


No âmbito da cadeira de Projectos e Arquitectura Paisagista I, foi proposto desenvolver um projecto para os espaços abertos junto ao Templo Romano, Museu, Palácio do Vimioso, Palácio da Inquisição e Sé Catedral de Évora.

Com base no conceito de espaço aberto e totalmente percorrido, desenhou-se uma proposta, que tinha como objectivo, unificar todo o espaço através do pavimento.

No que se refere à vegetação, foram mantidas as árvores (Platanus orientalis) que se encontram junto à Sé Catedral de Évora, Palácio do Vimioso e o Jardim da Inquisição, devido ao seu elevado porte.

Foram propostas novas espécies arbóreas para a frente do Palácio da Inquisição, nomeadamente Cupressus sempervirens como forma de evidenciar o carácter histórico daquele local.
Para o Jardim Diana foram propostas Malia azedarach, devid
o a esta ser uma espécie de folha caduca no Inverno e perene no Verão, permite que este espaço seja alvo de uma sazonalidade durante as diferentes estações do ano, pois durante a estação Primaveril apresenta uma forte densidade de floração e no Outono a árvore enche-se de frutos.

O elemento de água funciona como um lava-pés, tendo muito pouca profundidade e degraus onde as pessoas se possam sentar e desfrutar da frescura que este elemento oferece nos dias quentes de Verão.

Relativamente ao desenho do Jardim o alinhamento das árvores e do respectivo elemento de água formam um ponto de fuga no Templo Romano, permitindo um direccionar do olhar para este elemento de elevado valor arquitectónico, para quem se encontra junto ao miradouro.


A Planta