Projecto - Casas Pintadas

19 de abril de 2008

Um portão que passa despercebido a qualquer transeunte que naquela rua passe, contem por detrás de si, um pátio de forma quadrada em que o contraste luz /sombra cria espaços, como se de volumes se tratassem.

A ligação para o próximo espaço é feita por uma escadaria, e fechado por uma porta. O efeito surpresa está sempre presente.
Parece que à medida que vamos subindo se descobrem novos espaços, novas linguagens, novos, cheiros, novas sensações e emoções.

No lado direito uma casa de frescos convida-nos a entrar. A obra, um pouco apagada pelos tempos, ainda nos transmite o seu esplendor e conta-nos as histórias e devaneios de épocas anteriores à nossa. As figuras fantásticas ali representadas, entre elas falcões, garças, perdizes, cisnes, sereias, lebres e raposas, estão todas englobadas num cenário também ele representado espécies vegetais.

Junto a estes frescos, um Jardim, percorrido por canteiros, que outrora continham aromáticas. No centro, uma fonte e umas laranjeiras que enchem todo o espaço de cheios e ambiências, de cor e de frescura.

Subindo mais uma escada e passada mais uma porta, outro espaço é descoberto. O Horto. Também já um pouco degradado, mas ainda apresentando toda a sua geometria.

A proposta para estes espaços, cada um com o seu carácter, assenta na requalificação de todo o espaço, à excepção do pátio de entrada.
Assim, no Jardim são restaurados os canteiros, e colocadas as respectivas plantas aromáticas, como o alecrim, a alfazema, os coentros, a salsa, a hortelã, a Erva-cidreira e a manjerona. Junto aos canteiros são propostos bancos, que como os canteiros percorrem todo o Jardim.

Ao centro foram mantidas propostas apenas duas laranjeiras, permitindo assim a entrada de mais luz para todo o Jardim.
No Horto a geometria é reforçada, criando-se três pequenos corredores que permitem o acesso ao interior da Horta. Foram propostos para este espaço duas árvores de fruto.

Em relação às janelas Manuelinas que se encontram tapadas para a Rua das Casas Pintadas, foi proposto a sua abertura, permitindo assim uma relação visual entre a Rua e o Horto.




A Proposta:

Projecto – Piscinas Aminata

16 de abril de 2008


As piscinas do Aminata localizam-se junto ao previsto Parque Urbano da cidade de Évora.
Este equipamento desportivo tem apenas uma piscina coberta, no entanto todo o espaço de projecto é observado do interior do equipamento, não tendo qualquer acesso para este edifício a não ser pelo exterior.

Desta forma, o projecto consiste num desenho muito rectilíneo que segue as linhas do edifício. São propostos dois pavimentos diferentes. Um que evidencie o desenho proposto e outro que cria outro espaço diferente (em termos de desenho).

As restantes áreas são relvadas e com árvores de médio porte, com folha persistente e grande porte, de folha caduca, que permite uma diversidade de contrastes e texturas, como também espaços agradáveis e frescos no Verão.

Este espaço tem a função de permitir aos utilizadores da piscina Aminata vive-lo e ocupa-lo nos momentos em que utilizam este equipamento desportivo e não só.

Caso o projecto do Parque Urbano da cidade avance, existe a possibilidade de haver continuidade entre um espaço e outro.

A proposta

Projecto – Espaços abertos do Palácio Barahona

13 de abril de 2008


Com base no conceito rectilíneo e no conceito dos cinco sentidos, a proposta define caracteres diferentes para os diferentes espaços do projecto.

O Jardim do Palácio apresentará uma forma rectilínea, em que à medida que o espaço é percorrido, é descoberto um novo sentido. Assim teremos os Jardins dos aromas e dos cheiros, no lado lateral do Palácio. Com árvores e arbustos com flores e frutos de cores, aromas e sabores diferentes. O jardim da visão, em frente à porta d entrada. Este Jardim apresenta três diferentes pavimentos, com cores extremamente fortes e quentes. Logo em seguida o Jardim da audição, composto por um elemento de água. E por ultimo o Jardim do Tacto, em que também se recorreu ao pavimento, mas trabalhado com diferentes texturas.

Como este espaço está limitado à circulação de pessoas que trabalham no edifício, procurou-se criar com esta proposta, um espaço de carácter mais intimista.

A Horta da Laranjeiras também apresenta um desenho rectilíneo Essa forma e mais expressiva através da vegetação e tem como com base na disposição que as laranjeiras e do jogo do pavimento.

Ao contrário do espaço anterior, este, tem como objectivo funcionar como Praça, ou seja, um espaço de carácter público, onde se podem realizar diversas actividades, como feiras, encontros, jogos, etc.


A proposta com a respectiva Planta e Cortes

Projecto - Proposta para a área envolvente ao Polidesportivo da Universidade de Évora no Bairro Sr.ª da Saúde

10 de abril de 2008

Este projecto tem como base estruturante o contraste entre cheio e vazio, espaços amplos, pavimentados e relvado, um espaço geométrico e apelativo. Com vista ao desfruto de elementos com elevado interesse de valor cultural e arquitectónico, como a sé Catedral de Évora, que se consegue observar e contemplar a partir deste espaço, assim como, proporcionar actividades lúdicas, de desporto e lazer.

Toda a proposta teve em conta a necessidade de criar um espaço dinâmico e amplo, de circulação fácil, particularmente a pensar nos residentes do bairro e pessoas associadas à universidade de Évora, assim como para toda a população.


A Planta

O Corte